O basquete entrou nas Olimpíadas em 1936 e, desde então, virou um dos esportes mais esperados do programa. Se você curte a bola ou só quer entender por que todo mundo fala tanto das finais, este texto vai explicar o jeito que o torneio é organizado, as regras que diferem do jogo de liga e alguns momentos que ficaram na memória.
Primeiro, cada continente tem vagas garantidas: América, Europa, Ásia, África e Oceania. Os países disputam classificatórios nas suas confederações e, depois, os classificados chegam ao formato olímpico. No geral, são 12 equipes masculinas e 12 femininas, divididas em três grupos de quatro.
Na fase de grupos, todo mundo joga contra os três adversários. Os dois primeiros de cada grupo avançam direto, e o melhor terceiro ainda tem chance de vagas Extras de repescagem. Depois disso, começa a fase mata‑mata: oito equipes lutam em quartas‑de‑final, semifinal e, claro, a grande final. Cada partida tem quatro períodos de 10 minutos, como nas NBA, mas o nível de intensidade e a pressão são outra coisa.
Quando se fala em basquete olímpico, a primeira coisa que vem à mente é a hegemonia dos Estados‑Unidos. Desde 1992, com o famoso "Dream Team", a equipe americana coleciona ouro quase que ininterrupto, tanto no masculino quanto no feminino. A única exceção recente foi o bronze masculino de 2004, quando a Grécia surpreendeu.
Mas a história tem espaço para outras potências. A Espanha conquistou o ouro masculino em 2008, liderada por Pau Gasol, e voltou ao pódio em 2012 com prata. Na última edição, a Sérvia (antes Iugoslávia) levou ouro masculino, mostrando que a Europa tem talento de sobra.
No feminino, o time dos EUA também domina, mas a Austrália, a Espanha e a Sibéria apareceram como fortes concorrentes, garantindo prata ou bronze nas últimas edições. Cada medalha traz histórias de superação: jogadoras que venceram lesões, treinadores que mudaram a tática no meio do campeonato e partidas decididas nos últimos segundos.
Além das medalhas, o basquete olímpico serve de vitrine para jogadores que ainda não são estrelas da NBA ou da WNBA. Muitos atletas usam o palco de Pequim, Londres, Tóquio ou Paris para chamar a atenção de clubes internacionais e garantir contratos.
Se você acompanha as Olimpíadas, vale ficar de olho nas regras específicas: o uso de três períodos de 10 minutos no feminino (às vezes 4), a diferença no número de faltas pessoais que permitem duas faltas a menos antes de entrar na linha de lance livre e a possibilidade de revisar jogadas com o VAR esportivo. Essas nuances podem mudar o rumo de um jogo em segundos.
Em resumo, o basquete olímpico mistura tradição, drama e oportunidades. Seja torcendo para o time favorito ou apreciando o espetáculo de jogadas rápidas, entender como o torneio funciona e lembrar dos momentos chave deixa a experiência ainda mais legal.
O time masculino de basquete dos Estados Unidos iniciou sua campanha olímpica com uma vitória de 105-94 sobre a Sérvia na Saitama Super Arena, no Japão. Liderados por Kevin Durant com 20 pontos e Damian Lillard com 17, os americanos conseguiram sua 25ª vitória olímpica consecutiva. A equipe enfrentará a França na próxima partida.