Se você curte entender como o Brasil chegou ao que é hoje, chegou ao lugar certo. Nesta página de História, a gente traz um panorama rápido e direto sobre o feriado de 15 de novembro, a Proclamação da República, e por que esse evento ainda faz sentido pra gente.
Antes de 1949, o dia não era feriado nacional. Depois da Segunda Guerra, o governo decidiu celebrar a mudança de monarquia para república. Foi um jeito de lembrar que o país já viveu duas formas de governo e escolheu a república como caminho.
Hoje, o feriado cai numa sexta‑feira em 2024, o que dá aquele descanso prolongado que todo mundo gosta. Mas o feriado não serve só para descansar, ele também abre espaço pra refletir sobre o que mudou depois de 1889.
Em 15 de novembro de 1889, um grupo de militares liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca depôs o Imperador Dom Pedro II. O movimento contou com intelectuais como Rui Barbosa e Benjamin Constant, que defendiam um país mais laico e democrático.
A mudança trouxe a primeira Constituição republicana, a separação entre igreja e Estado, e a abertura para novas ideias políticas. Não foi tudo perfeito – os primeiros anos foram marcados por instabilidade, golpes e presidentes que duravam pouco – mas o país ganhou a chance de se reinventar.
Para quem trabalha no direito, entender esse ponto de virada ajuda a contextualizar muitas normas que ainda usamos. Por exemplo, a laicidade do Estado tem raízes diretas nesse momento histórico.
Se ainda faltar detalhes, dê uma olhada no artigo completo: “Proclamação da República: História e Relevância do Feriado Nacional de 15 de Novembro”. Ele explora as figuras chave, o contexto internacional da época e como o feriado foi institucionalizado.
Então, da próxima vez que o calendário marcar 15 de novembro, pense no que aconteceu naquele dia e como isso ecoa nas nossas leis, na política e até nas conversas de fim de semana. História não é só data; é um convite a entender por que o Brasil funciona como funciona.
Um jeito simples de colocar a história em prática é comparar a Constituição de 1891 com a atual. Enquanto a primeira tem pouca participação popular, a de 1988 – chamada de “Constituição Cidadã” – garante direitos que surgiram depois da Proclamação, como a liberdade de expressão e o voto direto. Essa evolução mostra como a mudança de 1889 abriu caminho para reformas ao longo do século.
Outro ponto interessante é o papel das Forças Armadas. Na Proclamação, elas estavam no centro da ação. Hoje, elas ainda têm influência, mas o controle civil é a regra. Se você acompanha notícias sobre política ou processos judiciais envolvendo militares, entender a origem dessa relação ajuda a decifrar os argumentos usados nos tribunais.
Para os estudantes de direito, a data também serve de referência em provas de história e direito constitucional. Muitos professores pedem que os alunos façam analogias entre o regime monárquico e o republicano, mostrando como o conceito de soberania mudou.
Se ainda tem dúvidas, pense nas comemorações locais. Em Porto Alegre, por exemplo, costuma haver eventos culturais, exposições e palestras que revisitam a história da República. Participar dessas atividades pode ser uma forma leve de reforçar o aprendizado.
Em resumo, a Proclamação da República não é só um feriado no calendário. É um marco que ainda influencia leis, cultura e a forma como vemos o Brasil. Aproveite o feriado para ler, conversar e, quem sabe, começar a escrever sua própria interpretação da história.
O dia 15 de novembro é um marco na história do Brasil, celebrando a Proclamação da República em 1889, evento que trouxe o fim da monarquia e o início de um governo republicano. Liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, o movimento contou com figuras como Rui Barbosa e Benjamin Constant. O feriado foi instituído em 1949 e, em 2024, cai em uma sexta-feira, oferecendo um prolongamento do descanso aos brasileiros.