O Racing Club escreveu uma página memorável na sua história ao conquistar a Recopa Sul-Americana de 2025 com uma vitória agregada de 4-0 sobre o Botafogo. Este feito encerra uma espera de 36 anos dos torcedores do Racing, que viram seu time sair vitorioso pela primeira vez nesta competição continental depois de sua estreia em 1989, quando foram derrotados pelo Nacional.
Domínio Argentinos nos Jogos
O primeiro confronto ocorreu no Estadio Presidente Perón, em Avellaneda, onde o Racing soube aproveitar a vantagem de jogar em casa, vencendo por 2-0. O atacante Vietto abriu o placar aos 31 minutos com um pênalti preciso, enquanto Martínez ampliou aos 63 minutos, garantindo uma importante vantagem para o jogo de volta.
No Estádio Olímpico Nilton Santos, no Rio de Janeiro, a equipe argentina não se deixou intimidar mesmo jogando fora de casa. Zaracho marcou logo aos 50 minutos, enquanto Zuculini selou o destino da partida aos 69 minutos. O Botafogo, por sua vez, enfrentou dificuldades para superar a zaga argentina e teve pouca efetividade no ataque.
Desafios enfrentados pelo Botafogo
A campanha do Botafogo na Recopa foi marcada por desafios, principalmente devido às mudanças na comissão técnica e à ausência de jogadores chave. Após a saída do técnico Artur Jorge para o Al-Rayyan do Catar em janeiro, a equipe carioca foi liderada por técnicos interinos, como Carlos Leiria e Cláudio Caçapa, até a chegada de Renato Paiva, confirmada apenas na véspera do segundo jogo.
Além disso, o Botafogo teve que lidar com desfalques importantes: Nathan Fernandes e Bastos estiveram ausentes devido a lesões ao longo das duas partidas, enquanto Gregore e Cuiabano cumpriram suspensão em jogos alternados. Essas ausências pesaram na falta de consistência e entrosamento do time.
Do lado argentino, apesar da ausência de Agustín García Basso e Santiago Sosa, o Racing conseguiu manter seu ritmo e demonstrar eficiência em campo. O formato da Recopa, dividido em ida e volta com a possibilidade de prorrogação e pênaltis, acabou favorecendo a equipe argentina, que foi bem-sucedida em capitalizar as oportunidades criadas durante os 180 minutos da disputa.
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