Adson Batista aposta em reforços baratos e empréstimos para montar elenco do Atlético-GO em 2025

Adson Batista aposta em reforços baratos e empréstimos para montar elenco do Atlético-GO em 2025

Adson Batista muda o tom: reforços do Atlético-GO viram aposta de custo baixo

No futebol brasileiro, poucos presidentes falam tão abertamente sobre o que acontece nos bastidores quanto Adson Batista, do Atlético Goianiense. Nesse ano de 2025, o dirigente abandonou discursos de grandes promessas e tirou o pé das idas ousadas ao mercado. Depois de muita expectativa sobre a contratação de novos jogadores e uma possível renovação de elenco, Batista jogou real: o clube não tem caixa para investir pesado. Quem esperava grandes nomes se apresentou apenas ao efeito surpresa das negociações mais simples — e como o próprio presidente disse, 'sem fundos para grandes contratações'.

Na prática, o Atlético-GO intensificou a busca por contratos de empréstimo e acordos de baixo custo. Por trás desse movimento está um motivo bem simples: a necessidade de estabilizar as finanças dentro do modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), implementado pelo clube recentemente. Com aumento do controle financeiro, não sobra muito dinheiro para aventuras. O foco passou a ser reforços que cheguem por empréstimo, livre de contrato, ou jovens ainda sem histórico de salário alto. E os nomes falam por si: Robert, emprestado pelo Atlético Mineiro, Marcelinho, vindo do Tombense, e os uruguaios Alejo Cruz e Federico Martínez. Nada de craques midiáticos, mas sim jogadores dispostos a dar retorno imediato e se encaixar fácil no time titular.

Elenco reformulado sem estrelismo e aposta em sustentabilidade

Elenco reformulado sem estrelismo e aposta em sustentabilidade

A estratégia do Atlético-GO já ficou visível com a formação do elenco para o Brasileirão Série A. Os atletas que chegaram, como Caio Dantas (centroavante), Sandro Lima e Shaylon (pratas da casa), formam hoje a base visionada pela diretoria. A ideia, segundo as entrevistas recentes de Adson Batista, é deixar vaidade de lado e montar um grupo mais homogêneo, sem grandes estrelas, mas com potencial de encaixe tático e disciplina tática — dois pontos que deixaram a desejar na campanha anterior, principalmente no ataque.

Até o novo técnico, ainda sem nome divulgado oficialmente, é parte desse plano de renovação: alguém preparado para trabalhar com limitações orçamentárias e focado em extrair resultados de um time sem medalhões. O presidente fez questão de reforçar em julho: neste momento, 'importa mais a integração tática imediata que o nome estampado na mídia'. Enquanto reforços badalados eram rumores distantes, o Atlético buscou opções na base, na Série B e entre jogadores livres que estavam encostados em outras equipes.

Apesar das críticas de alguns torcedores e da pressão que sempre existe quando os resultados não aparecem rápido — como aconteceu após o revés contra o RB Bragantino — o recado da diretoria é claro: a temporada representa um ponto de reestruturação. Reforços agora são investimento para crescer comedidamente e, no futuro, quem sabe sonhar alto com as contas em ordem. Não se tem certeza se o caminho é o mais curto para o sucesso dentro de campo, mas a direção do clube acredita que, fora dele, é o único possível hoje para evitar riscos e garantir a sobrevivência do Dragão entre os grandes do futebol brasileiro.

Renato Calcagno
Renato Calcagno

Sou um jornalista especializado em notícias diárias, sempre buscando as histórias mais recentes e interessantes sobre o Brasil. Gosto de escrever sobre os eventos que impactam o dia a dia dos brasileiros. Minha paixão é informar e manter o público atualizado.

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