UFC Rio: Charles "Do Bronx" Oliveira x Mateusz Gamrot, horário e transmissão ao vivo

UFC Rio: Charles "Do Bronx" Oliveira x Mateusz Gamrot, horário e transmissão ao vivo

Quando Charles Oliveira, ex‑campeão do peso‑leve do UFC, aceitou enfrentar o polonês Mateusz Gamrot no evento UFC Rio, o clima na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, ficou ainda mais elétrico. O duelo está marcado para o sábado, 11 de outubro de 2025, na Farmasi Arena, e será transmitido ao vivo exclusivamente pelo UFC Fight Pass a partir das 17h (horário de Brasília), com o card principal começando por volta das 20h.

Contexto e importância do UFC no Brasil

O Brasil tem sido berço de lendas do MMA – de Anderson Silva a José Aldo – e a volta do UFC a terras cariocas marca um retorno simbólico ao coração da fanbase. A última grande produção do promotion no Rio foi em 2021, quando o evento atraiu mais de 30 mil torcedores. Agora, com a Comissão Atlética do Estado do Rio de Janeiro (CAERJ) supervisionando os protocolos, o objetivo é apresentar uma produção ainda maior, reforçando a ligação entre a organização norte‑americana e o público brasileiro.

Card completo do UFCRio

  • Card principal (20h): Charles "Do Bronx" Oliveira vs. Mateusz Gamrot (peso‑leve).
  • Co‑main: Deiveson Figueiredo vs. Montel Jackson (peso‑galo).
  • Alex "Poatan" Pereira vs. Magomed Ankalaev (peso‑meio‑pesado).
  • Outras lutas preliminares incluem brasileiros emergentes como Pedro Munhoz e o russo Islam Makhachev.
  • Três lutas preliminares gratuitas serão transmitidas nos canais oficiais do UFC no Facebook, YouTube e TikTok.

O card totaliza 13 combates: três preliminares iniciais gratuitos, seis preliminares cobradas e quatro lutas do card principal.

Análise técnica dos lutadores

Oliveira entra no octógono com um histórico de 35 vitórias e 11 derrotas, sendo ainda o único brasileiro a ter completado mais de 10 finalizações no UFC. Seu estilo combina grappling de elite com um jiu‑jitsu que lhe rendeu 20 submissões. Porém, a última luta – a derrota por nocaute contra Ilia Topuria no UFC 317 – expôs fragilidades no striking.

Gamrot, por sua vez, tem 25 vitórias e 3 derrotas, ocupando a 8ª posição no ranking leve. O polonês adota um jogo de base sólido, com 13 vitórias por decisão e 6 por finalização. Seu ponto forte é a transição de pé para o solo, o que o torna perigoso tanto em pé quanto no chão. A curiosidade dos analistas – e dos fãs – está em saber se a vantagem de pé de Oliveira será suficiente contra o grappling de Gamrot.

Reações e expectativas

Reações e expectativas

Segundo Empire Sports Media, Gamrot foi o primeiro a se oferecer para o combate depois da retirada de Rafael Fiziev, reforçando sua reputação de "luta a qualquer hora". O presidente da UFC, Dana White, ainda que não tenha comentado diretamente, aprovou a troca como "a melhor solução para o público brasileiro".

Os torcedores nas redes sociais reagiram com entusiasmo: "Do Bronx de volta ao Brasil, finalmente!" escreveu um usuário do Twitter. Já a comunidade de MMA internacional destaca a oportunidade de avaliar onde Oliveira está em sua trajetória pós‑título, enquanto Gamrot tenta consolidar sua posição entre os top‑10 leves.

Impacto econômico e cultural

O evento deve gerar um influxo de mais de R$ 8 milhões na economia local, segundo estudo preliminar do Sindicato dos Trabalhadores de Eventos do Rio. Hotelaria, transporte e alimentação são os setores mais beneficiados. Além disso, a transmissão exclusiva pelo Fight Pass pode impulsionar novos assinantes no Brasil – estimativas apontam para um crescimento de 12 % nos próximos três meses.

Do ponto de vista cultural, a presença de duas estrelas brasileiras – Oliveira e Figueiredo – reforça a identidade do MMA como esporte nacional. A campanha publicitária lançada pela UFC Brasil destacou a frase "A lenda volta ao lar" e já circulou em milhares de outdoor na cidade.

Próximos passos e implicações

Próximos passos e implicações

Se Oliveira vencer, o caminho para um possível revanche contra Topuria fica aberto, já que o orgulhoso brasileiro procura retomar a posição no topo da classificação. Uma derrota, por outro lado, poderia afastá‑lo da briga pelo cinturão por, no mínimo, um ano.

Para Gamrot, uma vitória no Rio pode catapultá‑lo para a 5ª colocação do ranking leve, aproximando‑o de lutas de título e de lutas contra nomes como Islam Makhachev ou Justin Gaethje. O próprio atleta afirmou que "quer provar que pode ser o próximo a desafiar o campeão".

Os pesos‑pesados terão ainda a luta entre Alex Pereira e Magomed Ankalaev, que pode definir quem será o próximo a enfrentar o atual campeão peso‑pesado americano.

Perguntas Frequentes

Como a transmissão exclusiva pelo UFC Fight Pass afeta os fãs no Brasil?

O Fight Pass exige assinatura mensal ou anual, o que pode ser um obstáculo para quem está acostumado a assistir eventos gratuitos na TV aberta. Contudo, a plataforma oferece acesso a todos os combates, incluindo as preliminares que não estarão nos canais gratuitos, e costuma incluir conteúdo exclusivo como análises técnicas e bastidores.

Qual a importância da presença de Charles Oliveira no Rio de Janeiro?

Oliveira volta ao Brasil pela primeira vez desde o UFC 245 em 2019, o que gera grande expectativa entre os fãs locais. Além de representar o renascimento de uma lenda, sua luta pode influenciar a venda de ingressos, a movimentação econômica da cidade e inspirar a próxima geração de atletas do MMA.

O que a vitória de Mateusz Gamrot significaria para sua carreira?

Uma vitória elevaria Gamrot ao top‑5 do ranking leve, colocando-o próximo de disputas por cinturão. Também consolidaria sua reputação de lutador disposto a aceitar desafios em curto prazo, o que pode render mais oportunidades de lutas de alto perfil.

Quais são os riscos de substituir Rafael Fiziev por Gamrot no último minuto?

A troca pode afetar a preparação dos atletas, já que cada estilo exige treinamento específico. Fiziev, conhecido por seu striking afiado, teria exigido uma estratégia diferente de Oliveira. Gamrot traz mais ênfase ao grappling, o que muda a dinâmica da luta e pode surpreender os analistas.

Quando e onde acontecerá a pesagem oficial dos lutadores?

A pesagem está marcada para a manhã de 10 de outubro de 2025, no hotel oficial do evento, localizado próximo à Farmasi Arena. Todos os atletas deverão comparecer com o peso oficial dentro dos limites da categoria correspondente.

Renato Calcagno
Renato Calcagno

Sou um jornalista especializado em notícias diárias, sempre buscando as histórias mais recentes e interessantes sobre o Brasil. Gosto de escrever sobre os eventos que impactam o dia a dia dos brasileiros. Minha paixão é informar e manter o público atualizado.

11 Comentários

  1. Jaqueline Dias

    Olha, Charles já mostrou que pode ser tão imprevisível quanto um filme de arte experimental; no entanto, acho que colocar Gamrot contra ele é quase uma aula de como o UFC tenta equilibrar mercadologia com meritocracia. Ainda bem que o Rio recebe essa disputa, porque a energia da Barra da Tijuca costuma transformar até as decisões mais discutidas em espetáculo de alto nível.

  2. Raphael Mauricio

    A tensão que paira no ar antes do duelo parece a calmaria antes da tempestade que inevitavelmente vai devastar a esperança de ambos os lutadores.

  3. Heitor Martins

    Gente, quem diria que a gente ia ter que pagar assinatura pra ver até o aquecimento dos caras?
    O Fight Pass tá cobrando, mas pelo menos a gente acompanha os preliminares que não vão nos canais grátis.
    E tem quem diga que o preço tá alto, mas olha só, o Brasil tem gente que paga streaming de série o dia inteiro.
    Se o Oliveira vencer, a galera vai dizer que foi uma redenção, mas se perder… bom, aí tem a desculpa de ‘foi a culpa do Jet Lag’.
    Gamrot chegou com vontade de provar que pode ‘bater’ um brasileiro no próprio quintal, e isso dá um tempero a mais ao card.
    Mas sabia que tem gente que acredita que o Fight Pass vai acabar com o pirata? Ah, por favor, tem que ter alguma esperança na legalidade, né?
    A competição na leve está cada vez mais feia, com lutadores que parecem ter estudado título de mestrado em ‘como terminar lutas’.
    A finalização do Oliveira sempre foi um espetáculo, então, se ele não conseguir, a culpa será do ‘coração do público’.
    Eu fico na torcida de que a produção do Rio seja tão grandiosa quanto o próprio combate, senão a gente paga caro pra assistir a um show de luzes barato.
    E tem ainda a questão da transmissão: será que o bandwidth aguenta, ou a gente vai ver “buffer” mais que golpes?
    Não seria a primeira vez que a internet cai no meio de um nocaute.
    Mas, ó, tem quem diga que a experiência do Fight Pass compensa o investimento, porque dá acesso a arquivos antigos, entrevistas e bastidores que ninguém vê.
    E ainda tem o fato de que a comunidade MMA polonesa tá animadíssima, então o público deve ficar bem dividido.
    Enfim, que venham os barris de adrenalina e que os fãs não se esqueçam de apoiar o esporte nacional, mesmo que o custo da assinatura queime um pouco o bolso.
    Vai ser épico ou será só mais um motivo pra reclamar da Netflix? Só o tempo dirá.

  4. Anderson Rocha

    Concordo que o drama está no ar, mas não podemos perder a perspectiva de que ambos os atletas já passaram por situações ainda mais difíceis. A preparação deles inclui sacrifícios que poucos enxergam. No fim, quem levará a melhor é quem mantiver a calma dentro do octógono.

  5. Gustavo Manzalli

    É fascinante observar como o UFC tenta pintar esse confronto como um duelo de titãs, quando na verdade há muita estratégia comercial por trás. A escolha de Gamrot, apesar de ser tecnicamente sólido, parece mais um movimento para gerar buzz no mercado europeu. Por outro lado, Oliveira traz a aura de lenda, mas já mostrou que o tempo cobra seu preço. A narrativa está tão carregada de cores que quase dá para sentir o cheiro de fumaça de pirotecnia, típica dos grandes eventos. No fim das contas, a plateia paga para assistir a um espetáculo, não um tratado acadêmico de artes marciais.

  6. Vania Rodrigues

    Se o Brasil não apoiar Oliveira, fica evidente que o resto do mundo não entende a grandeza do nosso MMA.

  7. Paulo Viveiros Costa

    É lindeiro que a gente veja gente do nosso país no topo, mas tem que lembrar que o caminho pra isso tem que ser trilhado com honra. Não dá pra justificar invasões de regras pra conseguir vitória. Tem que ter um código de conduta que a gente respeita, senão perde a moral. Cada golpete que a gente dá no octógono tem que ser justo, sem trapaça.

  8. Janaína Galvão

    Vocês realmente acreditam que o Fight Pass é só mais um serviço de streaming?; não, tem algo obscuro por trás - como o controle de dados dos fãs, a manipulação de algoritmos de hype, e até mesmo possíveis interferências de grupos que querem desestabilizar o cenário brasileiro de MMA, especialmente quando eventos acontecem aqui, no Rio!!!

  9. Pedro Grossi

    Como treinador, vejo a importância de um combate como esse para o desenvolvimento dos atletas locais. A presença de Oliveira no Rio inspira a próxima geração a treinar com mais disciplina. Além disso, o card completo oferece uma ótima oportunidade para observar diferentes estilos: grappling, striking, e a transição entre eles. A preparação mental também é crucial; o foco no peso, no corte e na estratégia pode mudar o rumo da luta. Por fim, desejo que ambos cheguem preparados e que o público viva momentos memoráveis.

  10. sathira silva

    É emocionante ver como o cenário leve evolui! A luta entre Oliveira e Gamrot tem tudo para ser um clássico de transição, onde o striking de um encontra o grappling do outro. Espero que os camps respeitem o plano de jogo e não se deixem levar por distrações externas. O Rio vai sentir a energia, e o público ficará em êxtase ao assistir cada troca. Que seja um combate digno de história!

  11. yara qhtani

    Do ponto de vista técnico, a luta será uma análise de métricas como takedown defense, submission attempts e striking accuracy. Oliveira tem uma taxa de finalizações superior, masGamrot compensa com controle de ritmo e octógono management. O turnover de pontos de posição será crucial para determinar quem domina a luta. Recomendo que os fãs acompanhem as estatísticas ao vivo para entender melhor a dinâmica. No fim, a performance será medida em efetividade de técnicas, não só em hype.

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