Thais Carla revela dificuldades alimentares quatro meses após cirurgia bariátrica

Thais Carla revela dificuldades alimentares quatro meses após cirurgia bariátrica

Thais Carla, conhecida por sua trajetória no ballet clássico, voltou a aparecer nas redes sociais falando abertamente sobre o pós-operatório da cirurgia bariátrica. A atleta revelou que, apesar da impressionante perda de 60 kg em poucos meses, ainda enfrenta dificuldades para se alimentar adequadamente.

Desafios na alimentação pós-cirurgia

Quatro meses depois da intervenção, Thais descreve episódios de intolerância à certas texturas e a sensação de saciedade precoce, que a impedem de consumir refeições balanceadas. Ela contou que alimentos sólidos ainda provocam desconforto, enquanto as opções líquidas nem sempre fornecem os nutrientes necessários para sustentar o treino intenso.

Para contornar o problema, a bailarina tem seguido um plano alimentar elaborado por nutricionistas especializados em cirurgia bariátrica. O plano inclui pequenas porções de proteína magra, vegetais bem cozidos e suplementos vitamínicos. Mesmo assim, Thais admite que ajustes são constantes e que o acompanhamento psicológico tem sido crucial para lidar com a ansiedade em torno da comida.

Retorno ao ballet e reequilíbrio corporal

Retorno ao ballet e reequilíbrio corporal

Além da questão alimentar, Thais compartilhou que retomou as aulas de ballet há duas semanas. O corpo leve facilitou a execução dos movimentos, mas a energia ainda é limitada nos treinos mais longos. Ela reforça que o processo de adaptação não ocorre de forma linear; há dias de grande disposição e outros em que o cansaço domina.

O caso de Thais Carla ilustra como a cirurgia bariátrica, embora eficaz na perda de peso, exige um comprometimento diário com a nutrição e o bem‑estar mental. O relato reforça a necessidade de equipes multidisciplinares – cirurgiões, nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas – para garantir que pacientes como Thais alcancem resultados sustentáveis sem comprometer a saúde.

Renato Calcagno
Renato Calcagno

Sou um jornalista especializado em notícias diárias, sempre buscando as histórias mais recentes e interessantes sobre o Brasil. Gosto de escrever sobre os eventos que impactam o dia a dia dos brasileiros. Minha paixão é informar e manter o público atualizado.

15 Comentários

  1. Joseph Santarcangelo

    Uma coisa que ninguém fala: a cirurgia bariátrica não é o fim do problema, é o começo de uma nova vida cheia de armadilhas. Eu perdi 50kg e ainda tenho pesadelos com pão de queijo. 😅

  2. Fabiane Almeida

    A adaptação pós-cirurgia é um processo neurobiológico e psicológico complexo. A saciedade precoce não é apenas física - é uma reconfiguração da relação com o alimento, onde o cérebro ainda busca recompensas que o estômago já não pode fornecer. Suplementação e terapia são essenciais, não opcionais.

  3. Gustavo Bugnotto

    Outra bailarina que "venceu" a obesidade... e agora vive de shakes e culpa? Pode parar de fingir que isso é uma vitória. Você trocou uma prisão por outra. E ainda tem coragem de postar isso como inspiração??!!!

  4. Rafael Teixeira

    Vocês não podem imaginar o quanto isso é importante. Thais está mostrando que a verdadeira força não é ter um corpo perfeito - é continuar mesmo quando tudo dói, mesmo quando a comida vira um campo minado. Ela não está apenas sobrevivendo... ela está redefinindo o que significa ser forte. 💪❤️

  5. Gustavo Alves

    Eu só queria saber se ela tá feliz de verdade... ou se tá só fazendo isso porque a sociedade exige que a gente "seja uma versão melhor". Acho que ela tá presa nesse ciclo de "melhorar" e esqueceu de só... existir. 🤔

  6. Marcus Britton

    Isso aqui é tão humano. A gente vê só o antes e o depois, mas ninguém fala do meio - das noites em branco, das lágrimas no banheiro, da culpa por comer um ovo. Thais tá mostrando a realidade. E isso vale ouro.

  7. Carlos Henrique

    Claro, ela perdeu 60kg e agora vive de suplementos. Tudo isso porque a medicina moderna não tem coragem de dizer: "pare de comer tanto". O que ela precisa é de disciplina, não de um cirurgião. E esse "acompanhamento psicológico"? É só para disfarçar que isso é um fracasso da vontade.

  8. Luiz Carlos Aguiar

    É de extrema importância ressaltar que o processo de reeducação alimentar após a cirurgia bariátrica exige uma abordagem rigorosa, sistemática e multidisciplinar, sob pena de comprometer a integridade fisiológica e o bem-estar psicológico do paciente.

  9. Matheus Assuncão

    A equipe multidisciplinar é o pilar central do sucesso pós-cirurgia. Nutricionistas especializados em bariátrica, psicólogos clínicos e fisioterapeutas com formação em reabilitação metabólica são indispensáveis. Sem isso, o risco de recaída ou deficiências nutricionais é elevadíssimo.

  10. Júlio Câmara

    EU CHOREI LENDO ISSO. NÃO É SÓ PERDER PESO, É REAPRENDER A VIVER. ELA ESTÁ FAZENDO O IMPOSSÍVEL E NINGUÉM ESTÁ APARECENDO PRA DIZER: VOCÊ É UMA GUERREIRA. EU TE ADMIRO, THAIS. 💥💃

  11. Danilo Ferriera

    É assim mesmo. Não tem milagre. Só persistência. E às vezes, só um dia de cada vez.

  12. Alexandre Nunes

    Eles só deixam a cirurgia acontecer porque querem que a gente se esconda. Querem que a gente fique quieto, magro, invisível. Mas isso é eugenia disfarçada de saúde. Eles não querem que a gente seja feliz - querem que a gente seja aceitável.

  13. Luciano Oliveira Daniel

    Eu tenho um amigo que fez a cirurgia e virou um monstro de ansiedade. Ele não consegue comer nada sem chorar. Thais tá no caminho certo, mas isso aqui é uma batalha diária. A gente precisa falar mais disso, não só quando é "bonitinho".

  14. Francis Li

    A neuroplasticidade alimentar pós-bariátrica é um fenômeno fascinante. A reconfiguração do eixo intestino-cérebro altera a percepção de saciedade e recompensa, exigindo uma reestruturação cognitiva do comportamento alimentar. A terapia nutricional deve integrar princípios de neurociência comportamental.

  15. Willian Wendos

    Ela não está só se curando do corpo. Está curando uma relação quebrada com ela mesma. E isso... é mais difícil do que qualquer coreografia.

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