Você já ouviu falar do Rumble? É uma plataforma de vídeos que tem ganhado espaço como alternativa ao YouTube. Diferente de outros serviços, o Rumble promete menos regras rígidas e mais liberdade para quem cria conteúdo. Isso tem atraído tanto influenciadores quanto quem usa a internet para divulgar negócios.
No Brasil, o interesse pelo Rumble aumentou nos últimos meses, principalmente entre quem busca fugir de censura ou quer alcançar um público que ainda não está saturado nas redes tradicionais. A comunidade de criadores da região sul, inclusive em Porto Alegre, tem testado a ferramenta para entender como ela pode complementar sua agenda de publicação.
Entrar no Rumble é bem simples. Basta criar uma conta com e‑mail e senha, ou usar sua conta Google para agilizar o registro. Depois, você pode fazer upload de vídeos, adicionar descrições e escolher se quer que o conteúdo fique público ou restrito a quem tem o link. O layout lembra outras plataformas, então quem já está acostumado ao YouTube não tem problema em se adaptar.
Um ponto que chama atenção é a forma de monetização. O Rumble paga criadores através de anúncios e de uma parte da receita de licenciamento, quando seus vídeos são usados por terceiros. Essa divisão costuma ser mais vantajosa que a média do mercado, o que pode ser um incentivo a mais para quem quer transformar hobby em renda.
Para advogados, a chegada do Rumble abre novas discussões. Como a plataforma tem menos moderação, conteúdos que geram polêmica podem ficar mais visíveis. Isso significa que quem produz material jurídico ou de opinião precisa estar atento às leis de difamação, direito autoral e proteção de dados. Também vale observar que o Rumble está começando a oferecer ferramentas de remoção de conteúdo mediante ordem judicial, o que pode ser útil em casos de divulgação de informações sensíveis.
Outra vantagem para quem atua no direito é a possibilidade de usar o Rumble como canal de comunicação com o cliente. Vídeos curtos explicando direitos, procedimentos ou mudanças na legislação podem ser compartilhados de forma prática e alcançar quem prefere conteúdo audiovisual.
Se você tem um escritório em Porto Alegre, experimente gravar um vídeo de 2 minutos dando dicas sobre a nova lei de proteção de dados ou explicando como funciona o processo de registro de marcas. Publique no Rumble, indique o link nas redes sociais e acompanhe as visualizações. Essa estratégia pode gerar confiança e ainda melhorar seu posicionamento nos buscadores.
Em resumo, o Rumble está se consolidando como uma alternativa viável para quem produz vídeos no Brasil. A plataforma oferece menos restrições, boa remuneração e oportunidades de uso no segmento jurídico. Se ainda não testou, vale a pena abrir uma conta, fazer alguns uploads e observar como o público reage. Quem sabe o Rumble não vira mais um canal importante na sua estratégia digital?
O STF ordena a suspensão do Rumble no Brasil após falhas em bloquear contas associadas a discurso antidemocrático. A plataforma deve reduzir conteúdo de ódio e cumprir exigências legais locais. Moraes destaca riscos à democracia e consequências legais internacionais surgem, com Rumble processando o juiz nos EUA.