Ataque de tubarão: o que é, como se prevenir e o que a lei garante

Um ataque de tubarão ainda causa medo nas praias, mas a realidade é que esses incidentes são raros. Ainda assim, quem vai curtir o mar precisa estar preparado. Vamos explicar de forma simples o que costuma acontecer, como agir na hora e quais são as regras legais que protegem quem sofre um acidente.

Como se comportar quando houver suspeita de tubarão

Se você perceber um tubarão na água, a primeira atitude é sair da área o mais rápido possível, sem fazer movimentos bruscos. Nadar em direção à praia em linha reta diminui o risco de ser perseguido. Caso esteja em um grupo, mantenha a coesão – atacar em bando pode atrair mais atenção do animal.

Quando o ataque já começou, a recomendação mais usada pelos especialistas é atingir áreas sensíveis do tubarão, como os olhos ou as brânquias. Um soco forte ou um chute nesses pontos pode fazer o animal recuar. Não entre em pânico; manter a calma aumenta suas chances de reação eficaz.

Depois do incidente, procure socorro imediato. Mesmo que o ferimento pareça pequeno, a presença de bactérias marinhas pode causar infecções graves. Leve o ferido para um hospital que tenha serviço de trauma e, se possível, informe a guarda costeira ou a polícia marítima.

Aspectos legais: indenização e responsabilidade

No Brasil, a responsabilidade por acidentes na praia costuma recair sobre o poder público ou o proprietário da área, dependendo da situação. Se o ataque acontecer em uma praia pública, a administração municipal tem o dever de garantir condições de segurança, como a presença de guarda-vidas e sinalização adequada.

Quando houver falha nessas medidas, a vítima pode mover ação de indenização por danos materiais e morais. O Código Civil determina que o órgão responsável deve reparar os prejuízos decorrentes da omissão de deveres de proteção.

Em praias privadas, a responsabilidade pode ser ainda maior, pois o proprietário deve oferecer vigilância reforçada e informações claras sobre riscos. Caso o proprietário não cumpra, a indenização pode incluir gastos médicos, perda de renda e compensação por trauma psicológico.

Além da esfera civil, o Ministério Público pode abrir sindicância para investigar se houve negligência na fiscalização das águas. Em casos extremos, autoridades podem ser responsabilizadas criminalmente por omissão de socorro.

Se você ou alguém que conhece passou por um ataque de tubarão, procure um advogado especializado em direito marítimo ou de responsabilidade civil. Um profissional pode analisar as circunstâncias, coletar provas (como boletim de ocorrência, laudos médicos e relatórios da guarda costeira) e montar a estratégia para garantir o direito à reparação.

O mais importante é não deixar o medo impedir de curtir a praia, mas sim usar informação e precaução para tornar o banho de mar mais seguro. Conhecer os procedimentos, respeitar sinais de alerta e saber que a lei protege quem sofre um acidente traz tranquilidade e confiança.

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